sábado, 10 de dezembro de 2011

A floresta

 
Fui jogada do nada, como se tivesse sido arremessada. Era algo diferente, o destino estava me levando a um lugar como este, pra que? Ainda mais eu, do jeito que sou super medrosa. Tinha que dar um jeito de passar por cima das barreiras, tentando quebrar-las. Estava quase lá, mas faltava alguma coisa... Porque estava sozinha, no escuro. Então corri sem rumo, sem olhar pro chão, a procura de alguém.
Nada.
Já estava ficando nervosa, preocupada, mas isso era típico de mim. Meu coração foi a mil, estava começando a ficar difícil de respirar. Inspira, expira – era o que minha professora de pilates me aconselhava, quando estava muito eufórica, com medo, ansiosa.
Olhei para os lados, e deitei no chão, como uma criança birrenta, e me debulhei no choro. O que me confortava? Apenas o céu, estrelado. Nessas horas pra mim bastava. Percebi que tinham duas florestas, uma de cada lado; na esquerda, uma pequena, meio circular. E a da direita era quatro vezes maior que circulínea, esta era mais comprida, e fina. Se queria explorar-la? É claro!
Fechei os olhos, e deixei-me levar. “Eu sabia que era tudo um sonho, então se ocorresse algo de errado comigo, não teria problema. Eu acho”. Com muito cuidado segui a trilha da floresta da direita, aparentemente parecia ter mais coisas pra explorar, me sentia um Bruno, do livro “O garoto do pijama listado”. Não tinha caído ainda, estranho. Era como se tivesse um potencial atlético, fazia academia, mas apenas para não virar uma bolinha e sair rodando. O medo veio ao meu encontro, estava ficando cada vez mais escuro, não consegui ver o céu repleto de estrelas, ou seja, não tinha nenhuma claridade. As árvores tomavam conta do lugar. Avistei algo azul, senti um cheiro gostoso; de natureza, não sabia explicar. Então me deparei com um grande lago, ele tinha um tom azul estonteante. Isso era possível? Molhei os meus pés no lago esbelto, pois estávamos em pleno verão.
Fiquei um bom tempo refletindo, ao redor do lago, ele me atraía, como se algo estivesse me puxando, e não quisesse me soltar mais. Estranho.  Percebi que tinha algo boiando, de imediato sai do lago. Pois parecia um corpo, não tinha movimento, estava morto? “Como era inocente, é claro que estava morto. Vai ver ele resolveu boiar para sempre! Esta era a minha vontade”.
Corri rumo ao começo da trilha, não queria ficar lá. Na floresta sentia um ar pesado. Mas a sua beleza amenizava um pouco as coisas. Que agonia. Voltei ao local no qual estava deitada, vendo as estrelas, antes de entrar na floresta. E do nada, surgiram outdoors, para ser mais exata eram quatro, todos de mulheres, esbeltas, teve uma até que me lembrou minha irmã, que medo. Outro tinha uma cerca, o que me chamou muito atenção, não só por isso, mas porque era o único que tinham duas mulheres. Queria chegar perto, por que era tão curiosa? Poxa vida. Levei um susto, quase desmaiei quando vi. Atrás de cada outdoor tinha a mulher da foto, detalhe; todas enforcadas.
 Eu era a próxima?

Este texto foi inspirado num sonho que a minha irmã teve. 

sábado, 26 de novembro de 2011

Vale a pena


Ei, leitores confiram o blog Sustentabilidade, paula-e.blogspot.com/, ele não tem muitos posts, porque é novo, mas logo logo vira novidades.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Padrasto é suspeito de agredir criança

Fiquei muito revoltada quando li isso: “Criança de três anos aparece com hematomas no corpo”.
Aonde é que este mundo vai parar? Pior de tudo, o padrasto da criança que é o suspeito, menor de 17 anos.
A mãe diz que não sabia que o filho apanhava. Que mãe é essa? Como pode “não saber”? Credo, essas notícias realmente me deixam arrepiada.
Como o padrasto é menor de idade não é preso, mas “pode” ser punido pela agressão? Meu deus, o que é isso? Por isso que acho que o Brasil devia ter pena de morte. “Nossa ela só caiu na real agora”, não, mas agora já passo dos limites, a tempo, eu sei. Mas meu deus..
O que uma pessoa tem na cabeça pra fazer isso? Nada? Porcaria, de acordo com a minha mãe, pra não falar outra coisa. 

sábado, 5 de novembro de 2011

Adianta?


O amanhã? Pra que se preocupar tanto? Sério, viva o hoje.
Não planeja coisas pro futuro e sim pro presente. Não deixe para fazer as coisas amanhã. Porque você pode não estar mais aqui, ninguém sabe. Ninguém tem uma bola de cristal na mão pra decifrar o futuro, nem senhor do tempo.
Esta com saudades de alguém? Vá atrás e curta. Comigo não tem mais essa de ficar se preocupando antecipadamente, sempre fazia isso, o que aprendi? Nada, só fiquei nervosa e angustiada.
Porque o final nem sempre é feliz, encare as realidades. Abaixar a cabeça pra alguma situação difícil? Pra que? Se você pode levantar-la e se distrair, e deixar-se levar pelo vento? Isso mesmo, não fique se remoendo por coisas que não adiantam que nunca vão mudar.
Feche os olhos e pense. Só isso.
Aproveite aquele dia de sol, vá pra praia, dance e não se canse. Ou aquela noite estrelada, ou nublada, para dançar até raiar, com os seus amigos, fazer loucuras.
De importância pra que tem, passe aquele momento de família, e aperte no play, pra registrar tudo na cabeça.
Um dia tudo pode se acabar, não pode?

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu sou a -A

Pretty Little Liars é uma série de tv americana, que sou realmente viciada. Não só pela história, mas porque as atrizes são jovens, e são divertidas, uma diferente da outra.
Aria a garota estudiosa, que parece ser certinha mas não é, pois tem um caso com o Erza, o Professor Fitz.
Emily é a tipica menina que é amiga de verdade, pode-se confiar nela, pois ela gardará o seu segredo.Nunca gostou de garotos, e sim de garotas. Quando esta no auge da adolescência assume sua sexualidade e  tem um relacionamente sério com Maya.. Após um tempo a sua namorada vai morar fora, e como Emi estava ficando muito triste com a ausência da amada, fica com outra garota, a qual não lembro do nome agora. Mas ela realmente ficou por ficar, mas tem um problema. A garota gostava de Emi de verdade.. As coisas se acertam quando Maya volta.
Spencer esta sempre tirando notas boas, mas tem uma richa com sua irmã, por ter ficado com o namorado dela  no verão passado, e sua irmã mais velha sempre esta no seu pé.
Hanna é muito consumista. Não gosta de estudar, só enrola na escola. E quando Alison ainda estava viva (vou explicar melhor depois)era chamada de Hanna-baleia, por isso era um pouco Nerd, excluida.. Mas na verdade não é gorda, e sim bem magra.
A história é sobre quatro garotas que recebem mensagens estranhas, ameaçadoras. Todas por uma pessoa que se identifica por -A. E antes de Ali morrer era a unica que recebia as mensagens e mantinha segredo.
Tenho algumas hipóteses de quem é a -A. Erza, o professor. Que na minha opinião é um maniaco, pois gosta de garotas mais novas e fatos comprovam, é só ver a série ! Mona, amiga da Hanna, a ex nerd da escola, que Ali praticava Bulling, apenas por ter uma aparência não tão bonita. E Mona promete pra sí mesma que um dia iria se vingar..
Outra hipótese é uma das Liars, Emily. Mas não tenho muita certeza como tenho dos outros.
Por fim Courtney, a irmã gêmea de Ali.. que quando eram pequenas era a ovelha negra da família, e um dia iria se vingar.. mas talvez ela seja a "abelha rainha", que manipula como marionetes os outros três a cima.
Comecei a assistir porque as meninas da escola só falavam disso. Odiei o primeir episódio que vi, mas insisti, e acabei gostando.. Não aguentei esperar até ano que vem pra ver a segunda temporada, então comecei a assistir, toda quarta-feia.
Eu recomendo, é realmente muito legal, mas tem um problma: vicia.




                                                                                                                                            Happy Halloween!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mexa-se

A ativade física é importante pra todos. Não apenas pra deixar com corpinho definido, e etc. Pois o nosso corpo "agradece" quando praticamos alguma coisa. Andar de bicicleta,correr,caminhar na praia,academia, e etc. Não precisa passar horas e horas também, é só ser uma tarefa cotidiana. Além disso, pelo menos eu, quando estou no meu rpm relaxo, esqueço da vida. É muito bom, perde pesos, conhece pessoas novas, e mais um monte de coisas.
Também é legal praticar uma arte marcial. Sempre quis praticar boxe, eu tenho oportunidades, não vou de tola. Pois no meu pacote da academia ta embutido, só não vou por vergonha e etc. Outra arte marcial que acho legal é o Jiu Jitsu, o objetivo princípal não é usar a força, e sim os golpes. Muito genial. Até mesmo uma mulher, que tem menos força que o homem, pode praticar e ainda ganhar. Isso se aplica a maioria dos esportes. Mais do que provado, no Pan2011 levaram um monte de medalhas de ouro pra casa. E principalmente no volei, que adoro. Não perco um jogo, outro esporte que gostaria de me especializar.
Desde que esteja se mexendo, fazendo alguma coisa, ja está bom.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A pesquisa

A uns anos atrás não suportava ler, odiava. Sabia que era importante ter uma leitura cotidiana, e etc, mas só de ver um livro o sono já vinha chegando, e se apossando de mim.
Isso  mudou quando descobri o livro Crepúsculo, de Stephenie Meyer, um romance vampiresco. Sim, eu também, quando ouvi falar achei uma perda de tempo, “vampiros”? Mas que tolice é essa?”, e estava realmente enganada. Passei noites em claro folheando aquele livro, faz um tempinho que li, mas lembro de ter tanto empenho que terminei em dois dias.
Este livro mexeu comigo, não sei é porque a protagonista é uma garota, ou por causa do vampiro Edward Cullen. Ou pelo jeito no qual a escritora realiza, tudo detalhado, com uma linguagem fácil de entender.
E foi com este vício que li todos os livros da saga com o maior empenho, e fui melhorando na escola e etc.
Sempre tem a primeira vez, uma frase que se aplica aqui. Após ler os quatro livros comecei a ler sagas e mais sagas de vampiros. Admito alguns eram pura “clonagem” da ideia de Meyer, mesmo assim, adorei. Também teve uma saga em particular que a historia era boa, mas o jeito  da escritora de desenvolver a escrita não era um dos melhores, por isso parei no quarto livro, mas tudo isso, porque a história era muito diferente, cheio de rituais, e professores perfeitos-problemáticos e etc.
Quando a porta da literatura se abriu pra mim, li de tudo. Desde Percy Jackson até A hospedeira, ou desde Harry Potter a Querido John.
Nos meus textos a baixo falo muito bem da literatura, e vou repetir de novo; se estiver estressada(o), preocupada(o), aflita(o), e etc. escolha um livro e deixe-se levar. Viaje pelos corredores de Hogwarts, ou pelas florestas úmidas do Crepúsculo, ou pela Carolina do Norte de Querido John.. É só se desconectar do mundo. Usei esse termo “desconectar” porque é uma coisa além de “desligar-se”.
Atualmente estou lendo Tormenta, de Lauren Kate, o segundo livro da série Fallen. Eu recomendo, é uma história sobre anjos e demônios. É realmente uma história muito boa. E a escrita? Nem se fala, é clara, fácil de entender, e tem algumas figuras de linguagem bem legais.
Mas resolvi escrever este texto não só porque adoro ler, mas sim porque na escola estou fazendo um trabalho de pesquisa, e escolhi sobre a Saga Crepúsculo, biografia de Stephenie Meyer e outros..
E estou adorando realiza-la. Tanto é que estou lendo dois livros para a pesquisa; Almanaque Crepúsculo e Crepúsculo e a Filosofia.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mãe

Estava tonta, como se alguém estivesse brincando de roda comigo, só que praticamente correndo em círculos. E também sentia como se o meu corpo estivesse caindo. Que sensação horrível.
Mas quando você pensa que a situação não pode piorar, eu caio no chão, e apago.
Abro os olhos, assustada. Desbloqueio meu celular para ver que horas são, 04h30min. Nossa que legal! Acordei no meio da madrugada, por causa se um sonho totalmente ridículo.
Olhei pra minha janela e continuei a dormir.
Acordo com um pulo, era o meu o alarme do celular, 05h40min. Nossa que animação, tinha que sair da quente e aconchegante cama, para se arrumar, e pegar um ônibus pra escola.
Uma manhã normal, pessoas normais, vida normal.
Só poderia estar entrando de TPM, porque a o desanimo estava tomando conta. Só tinha vontade de escutar uma boa música, e sair correndo sem rumo.
Cheguei em casa, o cheiro na cozinha, estava de dar água na boca, minha mãe já tinha posto a comida na mesa.
Na minha frente avistava uma mulher linda, guerreira, amada. Quem era? Minha mãe. Ela era realmente uma mulher maravilha pra mim. Não sei descrever, mas o amor que sentia por ela era imenso. Ela estava do meu lado pra tudo, sempre me dando aquele colo fofo, e me colocando no caminho certo. Fazia de tudo por mim. Tinha orgulho dela.
Então larguei a mochila no chão e fui dar um abraço forte naquela mulher baixinha, de cabelos ondulados castanhos, com olhos arredondados cor de mel.
Mas hoje percebi que o seu olhar estava diferente, meio triste, e tentando esconder o problema, o seu rosto estava estampado com um sorriso pouco convincente.
O que tinha acontecido? Devia ser coisa dela, pois não me contava a custo de nada, havia acontecido alguma coisa.
Poxa vida,  não aguentava vê-la desse jeito. Será que foi culpa do meu madrasto? Ele era repugnante. O que a mulher maravilha tinha visto num homem total de segundas intenções? Como sabia disso? Era só conversar com ele por 5min, sempre se resumia em: Carros, mansões, e traquinagens.
Com certeza, tinha que leva-la ao oftalmologista.
Ou para tirar o desânimo, um banho de compras. Ou talvez um velho e bom amigo, livro.
Não aguentei, ela passou a tarde toda em outro mundo, seu olhar era distante. Já estava pensando em ligar para Rasputin (madrasto) e saber o que estava acontecendo com minha mãe
Briga de marido e mulher não se discute, isso mesmo. Mas quando essa mulher é sua mãe, acho que pode quebrar esse ditado.


Esse texto foi em homenagem a minha linda e amada mãe.
                                                                                              

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mundo estranho

Cada dia que passa penso mais sobre o assunto: a mudança do mundo. Sim, o mundo está cada vez ficando pior, a água acabando, muitas florestas desmatadas, e etc. Você deve está pensando que é aquela ladainha de sempre, “Vamos salvar o mundo, vamos ser verdes”, queria que fosse assim.
Mas não, a coisa esta se agravando cada vez mais. Terremotos, cidades alagadas, grandes desmatamentos, isso já é normal de escutar, nem se espantamos mais. Isso tem que mudar.
Imagine, feche bem os olhos, e reflita. O mundo se acabando, praias poluídas, cidades tomadas pelas fábricas. Um mundo totalmente diferente. Credo, não gosto nem de imaginar, neste futuro, que infelizmente não está muito longe.
Por isso, é sempre bom sonhar um pouco, se dispersar da realidade, imaginar uma história. Ou simplesmente fazer parte de uma, por via de um livro. Apenas sente num lugar quente e aconchegante, e deixe se levar, viaje.
Relembre daquele dia o qual você passou, com aquelas pessoas queridas e amadas que você admira tanto. Ou quando você conseguiu aquilo que estava esperando, construindo, correndo atrás para um dia chegar perto.
Tomara que as pessoas acabem se conscientizando, e pensando bem no que for fazer antes, pensar se precisa mesmo de vários sapatos novos, ou se precisa daquela bolça de marca, super caríssima. Ou daquele carro top de linha.
Então fica aquele pensamento: Quem pode mudar tudo isso? Nós mesmos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Faltando alguns parafusos.

Uma coisa que gostava de fazer? Olhar para o mar. Não devia ser normal, acho que faltam alguns parafusos na minha cabeça. Não estou sendo dramática. Por mim ficava boas horas sentada na areia da praia admirando os tons do mar, não consigo distinguir, é cor de mar, um azul meio verde. Já fui a Miami Beach, que é banhada pelo mar do Caribe, e a água não é muito diferente daqui da praia do Campeche. Tens uns dias de sol, que fica muito semelhante.
Mas não é só isso, que implico comigo mesma. Acho que sou uma pessoa muito pessimista, tento mudar isso, tentando ver um lado Poliana da vida, mas muitas vezes tem situações que não consigo enxergar. Só eu que não consigo brincar do jogo do contente?
É claro que sou feliz, mas a preocupação, a ansiedade faz com que aquele momento vá por água abaixo. Poxa vida, que coisa.
Um bom livro me dispersa muitas vezes, um exemplo: quando tenho prova de matemática, pra não ficar insegura refaço, e refaço os exercícios. Depois a minha mente precisa descansar um pouco, não é? Então escolho um livro bom da minha mini biblioteca, no caso, atualmente Fallen ou Harry Potter 4, e aperto o botão de desligar a preocupação. E viajo, pelas ruas de Londres, ou pelos corredores de Hogwarts, é só ter imaginação, entrar na história, que o resto é tudo automático.
Vai dizer, não tem coisa melhor que uma boa história.
De qualquer forma já consegui me dispersar falando da literatura, que eu nem gosto. Imagina.
Que bom que as pessoas não são iguais, porque sinceramente ia ser um saco, não ia? Para e pense, ia ser uma coisa muito louca, como se fosse muitas pessoas vivendo num mundinho normal, num lugar em que todos teriam o mesmo rosto, o mesmo corpo, e etc. Credo, como a minha cabeça da voltas.
Uma das coisas que atualmente esta me deixando muito feliz, fazendo com que eu me sinta muito especial é um garoto. Um caso a parte, podem estar pensando que é a mesma coisa de sempre: a garota se apaixonou pelo garoto, e o amor é correspondido. Mas felizmente não é bem assim. É como se as peças de um quebra-cabeça se encaixassem suavemente. Com palavras não consigo descrever tudinho, mas um pouco consigo.
Eu não sei, mas quando estou no calor dos seus braços, é como se o mundo só girasse pra nós, ou que o tempo parasse por um momento.
O seu olhar é uma das coisas que me deixa mais preocupada, eu sei que esconde coisas. Então tente disfarçar um pouco quando esta na minha frente é pedir demais?
Escrevo e falo com a maior vontade, você é muito especial para mim, uma das coisas que guardo a sete chaves no meu coração. Nossa que isso?
Juro é como se não fosse eu escrevendo, pensando...
Estou apaixonada?  Que estranho, pensei que nunca ia ter capacidade para me apaixonar por alguém.. Ok né, fazer o que? Aliás, não é nenhum bicho de sete cabeças. Pelo menos até agora não foi.
Espero que as coisas continuem assim.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Você.

Eu só quero que você continue ao meu lado. Me sinto tão bem com a sua presença.
Pode parecer que é a mesma historinha idiota de sempre: a garota se apaixona, e fim.
É estranho, porque contigo me sinto renovada, fico mais confiante, e me sinto especial. Por ser amada pelo garoto o qual eu gosto. Sim, parece simples, mas é uma coisa realmente boa.
Agora, feche os olhos e pense. Você ao lado da pessoa amada, e esse amor sendo retribuído. Não é bom? Então.
Da mensagem até aquele abraço, que eu sei que é totalmente verdadeiro. Sempre estarei aqui pra tudo, na felicidade e na tristeza. Sempre que quiser chorar, desabafar. O meu ombro está a disposição. Só não chora, porque vou chorar também. Pois é.
É como se alguns dos meus problemas desaparecessem.
I fucking love you <3

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um sentimento complicado.

Um sentimento que é inexplicável é o amor. Você pode sentir raiva, ciúmes, ódio e admiração tudo de uma vez só.
O pior de tudo é quando o amor não é correspondido.  Principalmente quando você está apaixonado, e não percebe. Ás vezes pelo seu melhor amigo, ou por aquela pessoa na qual é proibida. Estando sujeito a se decepcionar, por causa de uma traição, um desentendimento, e etc.
A pessoa não sai da cabeça, tornando o ciúme constante.
É um sentimento complicado, mas por que não poderia ser normal, fácil de entender e lidar?

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Amizades

Ás vezes penso como seria se não tivesse amigos. Como seria eu já tenho uma ideia:horrível. 
Pra quem ia desabafar quando  estivesse quase explodindo? E não ia ter aquele ombro amigo, pra poder chorar, e se apoiar para não cair.
O que fico mais triste é que por causa de uma fofoca, amigas de infância, passam a ser apenas conhecidas. Simplesmente se distanciam, e pronto. Colocam um ponto final na história sem se quer explicar o porquê disso.
Por isso, quando estiver angustiado com alguma coisa, que é semelhante ao seu amigo, faça o esforço de não fofocar com outras pessoas antes, e sim vá direto falar com ele.  Pode ser tolice, mas não é. No começo é difícil falar tudo cara a cara, mas depois você vai exercitando isso e pronto.
Me preocupo muito com essas briguinhas internas, e uma amizade pode terminar apenas por um mau entendido.
O que seria de mim sem um ombro amigo? Sem aquelas tardes de amigas? Sem aquelas conversar que não chegam a lugar nenhum? Sim conseguiria viver sem, mas ia ser triste. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não identificado


Finalmente chegara o fim de semana; não aguentava mais ver cadernos e livros na minha frente. Vou confessar; não sou fanática por estudos. Um dos fatores é porque fico muito nervosa, preocupada. Outro é que uma prova pode se transformar num pesadelo pra mim. Não sou eu quem provoca isso, é algo aqui dentro.
Precisava ver pessoas diferentes, sair um pouco da rotina. Mas o que? Não iria ligar pro meu melhor amigo, não gosto de ser muito grude.
O sol já estava quase se pondo, como gostava muito de ver o crepúsculo, fui correndo pra praia, não tinha nada melhor pra fazer mesmo. Os tons laranja avermelhados do céu já estavam sendo tomados pelo começo de um azul marinho, com fofas nuvens que me lembravam algodão-doce.
Vesti meu jeans, retoquei a maquiagem e saí sem rumo. Estava à procura de algo animado. Talvez uma balada, ou um barzinho com música ao vivo, quem sabe. Foi quando meu celular começou a pitar, havia recebido uma nova mensagem, já de dedos cruzados pra não ser mais uma das várias mensagens sem identificação. Só podia ser o meu dia de sorte, era de Daniel, queria me ver, então sugeri irmos num barzinho, eu sei que ele preferia algo mais calmo.
Nos encontramos ás 20horas.
Quando cheguei, logo avistei meu bff curtindo a música, sentado numa mesa de dois lugares.  Sim, eu estava perdidamente apaixonada por ele, e só fui descobrir a pouco tempo.
A noite foi ótima, conversamos de tudo um pouco, rimos muito um do outro, pra variar.
Dani me levou em casa, então o convidei para entrar. Como sempre na televisão não estava passando nenhum filme que me agradasse.
Já estava um pouco tarde, foi quando ele começou a me olhar de um jeito comovente, com um sorriso malicioso estampado no rosto. Estava ficando com medo, admito. Porque ele nunca tinha me olhado daquele jeito antes, e não parecia ser o Daniel que conhecia desde pequena.
Então troquei de canal, e fiquei assistindo fingindo ignorá-lo. Mas tava doida pra saber o que aqueles olhos olhavam tanto.
Foi quando ele pegou na minha mão e disse que estava querendo me dizer uma coisa a tempo. Minha reação a isso, quase morri de tanta preocupação, porque ele não conseguia, ou não queria me contar, e parava quase no porto da conversa.
Então deixei ele, na hora certa me contaria, eu espero.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dança

Na escola apresentamos um trabalho em que o objetivo principal era dançar, se mexer. Neste me ajudou a quebrar algumas barreiras como, por exemplo, a timidez, a insegurança, e etc. Com muito treino o grupo em que participei conseguiu um resultado ótimo, pelo menos todos aqueles ensaios valeram alguma coisa.
Com a dança percebemos como existem muitos estilos musicais, o sertanejo, o pop, o rap, o jazz, e etc.
Infelizmente antes e no começo da apresentação estava um pouco nervosa, mas como sabia a coreografia, não tinha porque ficar assim. Então deixei o ritmo da música me levar.  Mas por outro lado se tivesse ficado toda tensa, com vergonha e insegura, teria um desempenho péssimo e tudo teria desandado.
As coreografias dos outros grupos foram ótimas, um ritmo de dança diferente do outro. Foi do sertanejo ao pop. Gostei muito da experiência.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Laços familiares

 Acordei assustada, com o despertador apitando. Poxa vida, que coisa. Porque não poderia ficar dormindo pra sempre, ou simplesmente desaparecer com o vapor? Assim meus “problemas” iam se resolver, e pronto. Mas acho que não ia conseguir viver sem a família e o Dani. 
Um dia normal, escola, casa, estudar e Dani.
Quando voltei da escola, durante o almoço, comecei a pensar no meu bff , será que estávamos  confundindo esta amizade com outra coisa? Na verdade a nossa amizade não era mais amizade, era um sentimento forte, algo sério. Não conseguíamos deixar de nos ver por dois dias, isso era estranho. Estava gostando dele? Não é possível, ele sempre foi o meu quase-irmão.
Passei a tarde estudando, estava em semana de provas, e tinha que me sair muito bem no exame de matemática. Foi quando comecei a relembrar daquele sonho no qual estava no País das Maravilhas, com números correndo atrás de mim, o que a matemática não fazia comigo? Nem era tudo isso, mas podia ter seis cabeças.
Estava engordando, mesmo com as minhas 2horas cotidianas de academia, comendo direito, e ainda crescia pros lados, não entendo isso. Então como já estava no fim da tarde, carreguei meu Ipod e fui correr pela praia do Campeche mesmo, era no final da rua, não ia perder a oportunidade. Mas também, me perdia nesse imenso mar, eram tons que não sabia distinguir, azul-verde, e os raios do sol refletindo no mar, pra que mais bonito?
Havia um tempinho que estava correndo, não só por estar um pouco cansada, mas porque já estava ficando escuro, e tinha medo de escuro, ainda mais na praia do Campeche, sim, era perigoso.
Então resolvi voltar pela Pequeno Príncipe, correndo, pois na boca dos barzinhos se não fosse inteligente, poderia acontecer qualquer coisa, vamos combinar, em todo lugar tem alguém para atrapalhar, ou um buraco para tropeçarmos e cairmos.
Faltava só mais um pouco pra chegar na minha rua, quando percebi que estava sendo perseguida, minhas pernas já estavam todas tremulas, o meu rosto, devia estar pálido. Estava
tentando pensar o quanto amava o Dani, e a minha vida, e que não ia acontecer nada de errado agora. Sentia que a coisa estava chegando mais perto. Então coloquei a música A cor do teu olho, do Armandinho, que me acalmava muito, e deixei rolar. Já estava começando a completamente voar, e chorar ao mesmo tempo, sim era muito medrosa e desesperada. Foi quando escutei alguém chamar o meu nome “Alessandra!”.Era a voz do Dani, mas de repente quem, ou o que me chamava sumiu. Se é que não era coisa da minha cabeça.
Finalmente cheguei em casa, tomei um copo de água e tentei me acalmar, relaxando um pouco no sofá, preferia bem mais passar uma hora a mais na academia, do que passar por isso novamente.
 Liguei pro Daniel vir na minha casa, esse era um dos jeitos mais rápidos de voltar ao estado normal de novo. Mas ele não atendia o bendito do celular, nem o telefone fixo. Não me abandone! Então resolvi ligar pra Ana Paula, minha irmã, “Oi, quer vir aqui em casa? Tenho coisas pra te contar”, então disse que já estava a caminho.
Contei tudo, e ela quase teve um treco, ainda mais na região em que moro, minha irmã quase me espancou quando soube que me aventurei andar por aí, nessa hora.
Sim ela era um pouco exagerada, mas de um jeito estranho entendia essa preocupação toda.
Convidei para tomar um café numa padaria perto de minha casa. E colocamos o papo em dia, sentia falta de morar junto dela.
Finalmente tinha arranjado um emprego fixo, era piloto particular, de uma pessoa importante, a qual não lembro o nome. Desde pequena era o sonho dela trabalhar no ramo da aviação.
Com o tempo tudo se resolve uma frase que gostava muito de citar.
Mesmo assim, ainda estava angustiada, queria saber se tinha alguém me espionando, ou se essas coisas estranhas eram coincidências, ou apenas frutos da minha imaginação fértil. 

Granja do Solar

Abri os olhos sem a menor vontade, tinha barulho, logo o pessoal da Granja estava todo acordado. Senti um cheiro do café da manhã, delicioso, fazendo me abrir o apetite.
Após a refeição, disparei.
Corri como se não houvesse o amanhã. O que mais gostava de fazer era isso. Era muito preguiçosa para trabalhar como o resto dos outros. Não só por isso, mas via as coisas na Granja de um jeito muito diferente. Sabia que tinha alguém por trás de tudo aquilo, nos manipulando como marionetes, a troco de que?
Ainda estava por lá porque recebia comida, e tinha um lugar quentinho e seguro, para dormir. Não tinha muitos amigos, admirava Mimosa, e muito. Não sei o porquê, acho que era o seu jeito burguês de ser. Ela estava sempre com aquela fitinha, rosa bebê na cabeça, era tão meiga. Mas ás vezes passava dos limites, se não estivesse com o laçinho na cabeça e com os cascos limpos, não parava de reclamar. De um jeito estranho, mas Mimosa me entendia.
O final de tarde era sempre o momento do dia no qual mais gostava. Não sei se eram os tons de laranja avermelhados, ou a temperatura, que me agradavam mais, ou talvez porque estava chegando perto da hora do jantar. Só era magra porque o dia inteiro ficava correndo, e brincando. Sinceramente não sei como ainda não era uma bolinha de pêlo.
O Senhor Jones ou Napoleão, no meu ponto de vista estavam armando alguma coisa, mas humanos e animais não podiam se comunicar, pelo menos eu acho. Ou poderia estar totalmente errada.
Não sei pra que, mas o pessoal da Granja estava construindo um Moinho de vento, eu é claro, não ia fazer o menor esforço para ajudar-los, também não era de interesse meu.
Finalmente, o cardápio de hoje tinha mudado, jantamos uma carne que não identifiquei, mas estava muito apetitosa, e bacon. Pra quê melhor? O pessoal não me enchia o saco, por apenas dormir e comer, e ainda ganhava abrigo.

 Esse texto fiz baseado no livro " A revolução dos bichos" de George Orwell. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Party In The U.S.A

Na escola realizamos um trabalho sobre os Estados Unidos. Foi realmente um trabalho o qual me fez refletir. Porque quando era pequena, pensava que nos EUA era tudo “lindo”. Mas as coisas não são bem assim. E naquela época era uma das várias pessoas que pensam que é tudo como num conto de fadas. Teve um trabalho em especial, que mostrava como as pessoas imaginam os EUA, e como ele realmente é. Porque não é tudo como na Disney, em que  os lugares são todos limpinhos, e todos te respeitam e te acolhem bem.
Sim eu sei que os Estados Unidos é uma das grandes potências mundiais, e que ele é o “Pai do mundo”. Porque o padrão do mundo é americano as marcas, os estilos musicais, as séries de TV, o modo de viver, e etc. Isso tudo tem um nome, globalização.
E não me venha dizer que na sua vida não é assim, porque eu sei que é.
A maioria das pessoas que ainda pensam que é tudo cor-de-rosa nos states, não só porque  é desatualizada e meio viajona, mas também uma grande parte é obra da mídia, que fantasia demais as coisas.
Acho que a professora devia fazer mais trabalhos assim, para nos ajudar a abranger nossos conhecimentos sobre e claro, nos conscientizar. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O nevoeiro

Estava escurecendo, e ainda não tinha ido tomar banho. Nossa que isso! Eu com preguiça, até de tomar banho? Ok tinha acabado as minhas 2horinhas cotidianas da academia, meu cabelo estava totalmente molhado, o corpo então, nem se fala, todo melado de suor. Sim eu tinha que tomar banho! Procurei meu pijama rosa de coelhinhos, e fui direto pro chuveiro. Precisava de algo que me acordasse, pois tinha que revisar a matéria de matemática, se não estivesse animada o suficiente, dormiria em cima do livro e do caderno.
Liguei o chuveiro, esperei esquentar um pouco, entrei. Estava totalmente viajando, pensando na escola, em Daniel, na minha irmã, chateada por não conseguir um emprego, e com os meus “probleminhas” de adolescente. Havia passado algum tempo, as paredes do banheiro estavam todas úmidas, olhei pro teto, um nevoeiro.
Então me veio à cabeça um pensamento completamente maluco, por não conseguir mais ver o  reflexo no vidro do Box, imaginei-me sumindo. Como se eu estivesse morrendo, desaparecendo, a cada minuto.  Ui, como a minha cabeça dava grandes e boas voltas, como tinha uma imaginação fértil!
Tinha ficado uma hora no banho, que desperdício de água, conseguia consolar-me um pouco, pois não sou daquelas pessoas ignorantes, que ficam horas e horas no banho.
Fui direto pro quarto, comecei a refazer uns exercícios, os quais a professora havia corrigido na última aula, admito, estava com dificuldades ainda. Começou a ficar tudo embaçado, não é á toa, era quase meia noite. Os números estavam todos se embolando, meu pensamento, todo confuso.
Acordei em cima da escrivaninha, com a marca do caderno e do lápis no rosto. Quando estava passando o uniforme, lembrei-me do que tinha sonhado. Parecia o filme da Alice no País das Maravilhas, baralho, Rainha de Copas, mas também tinham vários números correndo atrás de mim. Comecei a rir de mim mesma, como era tola.
A aula passou num piscar de olhos, também, artes, educação física e aula de leitura, quem não gostava?
Quando cheguei em casa tinha recebido uma mensagem do Dani, “ Linda, tão lindaaa! Eu preciso te ver moça, faz falta ás vezes sabia? Com quem vou desabafar? Passo na sua casa 14horas que tal?”. Com um sorriso estampado em meu rosto, respondi “Claro, não precisa nem pedir Dani, pode vir”. Voei pela casa, dei uma arrumadinha básica, meus gatos, Piquitita e Mio, faziam uma tremenda bagunça.
Escutei Dani me chamar no portão, fui saltitante abrir. Ele estendeu os ursos braços, e nem preciso repetir, era o melhor de todos.
Passamos a tarde toda, falando abobrinhas, mas tinha algo de errado, por ser o meu bff, sabia de longe. Ele me encarava com seu par de olhos mel, que no sol viravam verdes, tão intensamente que até me arrepiava. Poxa vida, pra que? Só pra me deixar curiosa e preocupada? Isso me deixava realmente furiosa.
Ele foi embora ás 19:30, pois as 21horas começava a faculdade.
Fui me arrumar para dormir, eram mais ou menos 22:55, por aí. Quando recebo uma mensagem, desbloqueei o celular e li “Desse jeito, fica fácil, sweet girl, -D”, que legal, mais uma pra minha coleção. Estava sozinha em casa.
O que me deixou com medo.
Coloquei meu pijama de coelhinhos, e fui direto pra cama, com um frio na barriga, como se tivesse borboletas no meu estômago. 

Máscaras queimadas


Um navio rumo à Argentina
Com um tropeço,
Afloraram muitas risadas.
Um príncipe de armadura reluzente
De beijos e amassos
Rendeu uma grande paixão
Mas será que tudo era Fantasia?
Não sabe como
Mas uma doença pode mudar
A sua vida
De repente tudo fica escuro
As máscaras caem
E tudo
Vira de cabeça para baixo

No céu, um arco-íris
Com tanto preconceito
E dor
Brota um botão
De uma rosa
Cheia de espinhos
Rumo aos EUA
Retiro os espinhos
Dos meus dedos
E sigo em frente





Esse foi um poema que fiz na sala de aula, sobre o livro "Depois daquela viagem".

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Um olhar

Ás vezes uma das coisas que mais me irritava, deixando-me totalmente angustiada, era o olhar de meu melhor amigo.
Com um simples olhar, parecia que Daniel conseguia saber no que eu estava pensando. Isso acaba se tornando uma coisa totalmente irritante. Porque sabia, que por trás deste olhar, escondia muita coisa.
No final da tarde, quando estava exatamente no crepúsculo, com tons avermelhados e alaranjados, Daniel me mandou uma mensagem perguntando se estava disposta para ir ao Parque as 19 horas, dar uma caminhada, matar a saudade e etc. E claro que, para ele, estava disposta a tudo.
Quando estava terminando de maquiar-me, meu celular começou a apitar " ALERTA MENSAGEM! "; Fui correndo ler. " Linda, se prepare! Pois você pode se surpreender hoje, -D ". Nossa, que excitante, mais uma daquelas mensagens pra minha coleção, cujo autor não se identificara.
 Olhei pela minha janela, ás 18:59, e Daniel já estava me esperando, peguei minha bolsa e literalmente voei pela escada. Retoquei o batom e fechei a casa.
Quando chegamos, Daniel, abriu a porta do carro para mim, e já foi me abraçando com seus ursos braços, entre nos quais sentia falta de ar, e meus problemas em míseros segundos desapareciam por um momento.
Caminhamos um bocado por aquele imenso parque, até acharmos um banco, onde tinha claridade, para conversarmos.
Mas percebi que ele não estava tão confortável quanto eu.
No momento em que ele ia começar a contar o que estava o angustiando, um homem encapuzado passou correndo, consequentemente roubando minha atenção de Daniel. E percebi que ele havia deixado cair uma foto de uma sombra.
Estava ficando louca, ou isso era um aviso incriminando meu melhor amigo? Porque já havia recebido um e-mail do mesmo tipo, e as mensagens cotidianas que estava recebendo também " confirmavam " esse fato.
Mas que coisa, por que os acontecimentos não poderiam ser mais simples?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O delicioso frescor

    Percebi que estava sendo seguida ou espionada. Ouvia passos, sentia uma vibração no chão, como se a coisa estivesse cada vez mais se aproximando de mim. Cheguei a sentir um cheiro de perfume masculino, com um frescor delicioso. Fiquei imaginando qual seria o nome do perfume, seria um ótimo presente pra meu pai. Nossa, como a minha cabeça dava voltas! Quando finalmente cheguei na esquina de minha casa, alguma coisa atirou-se em mim.
    Estava pingando de suor, minha regata rosa bebê de coelhinhos, do pijama, estava encharcada. Que alívio era tudo um sonho, como aqueles que a gente corre, corre, corre e não sai do lugar.
    Pela minha sorte era sexta-feira, e estava na véspera do final de semana, que coisa boa, não aguentava mais aquela semana repugnante de provas.
    Tinha acabado de sair da última aula. Havia combinado de passar a tarde com Daniel, meu melhor amigo, pois não aguentava ficar sem sua companhia, já fazia duas semanas que não o via.
    Quando ele chegou em minha casa, senti um delicioso frescor, de perfume masculino. De imediato fiquei pálida, me dei conta de que o aroma era o mesmo de meu sonho. Então Daniel veio correndo me abraçar daquele jeito que quase fico sem ar, pois ele quase me esmagava com seus ursos braços, e me enchia de beijos. Como era reconfotante o seu colo, era como se todos os meus problemas desaparecessem.
    Estávamos deitados na minha cama, quase dormindo, vendo CSI-Miami, um seriado que não suportava, mais Daniel não perdia um episódio. Eu o entendia: era como eu, que assistia quinhentas mil vezes Harry Potter. Tinha cochilado, quando acordei meu amigo estava acariciando meus cabelos. Acho que essa nossa amizade estava sendo confundida, mais não queríamos admitir isso.
    Quando Daniel foi embora já tinha anoitecido.
    Estava jantando assistindo o canal sete, que um homem havia assaltado uma perfumaria, novamente fiquei sem ações, era impressão minha ou aquele sonho estava querendo me dizer alguma coisa ? Quando estava lavando a louça, meu celular começou a apitar, tinha recebido uma nova mensagem " Minha querida, temos que conversar, D ", era o Daniel? Fiquei curiosa, mas não queria lhe retornar a mensagem, naquele momento ele estava na faculdade.
   Havia recebido um e-mail, mas não sabia de quem era o remetente, era sobre o assalto da perfumaria, e tinha uma foto, de uma sombra, isso ja estava me matando.

terça-feira, 15 de março de 2011

Um padrão

Ás vezes só tenho vontade de tirar a máscara do meu rosto. Mais infelizmente se tirar vão ver como sou comum, igual aos outros. Revolto-me muitas vezes, eu só queria ser a garota que sou por dentro de tudo isso. Quando me olho no espelho vejo o contrário de mim. Que coisa, tem dias que eu fico numa depressão. Por que será? Eu só queria ser quem pensam que eu sou, mas é a vida.
Quando chego ao ponto de escrever aqui é porque não agüento mais deixar aqui dentro, colocar tudo pra fora me deixa melhor, eu recomendo, mas tem que ser de verdade, sem medo de expressar o que sente. Como a professora de artes fala: Eu quero ver quem vocês são por um trabalho, reconhecer que é de vocês, quero ver algo diferente. Mais será que realmente existe esse diferente? Já reparei que a humanidade está criando um padrão pra vida, isso é estranho. Pelo menos pra mim. E querendo ou não começamos a entrar nesse padrão sem mesmo percebermos.
Muitas vezes a vontade que eu tenho é de gritar, e falar tudo o que me vem na cabeça, ou escutar uma boa música no volume máximo, eu, por exemplo, ouço Paramore  *-* e me sinto em um mundo de fadas. Como se vivesse em um mundo muito distante da Terra, onde as pessoas não são falsas, e são todas compreensíveis. Não só eu, mais várias pessoas devem sonhar com isso.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A false prince

Quando estou nos momentos ruins que percebo como a falta do amigo por perto é imensa. As vezes sinto falta daquela tarde só entre meninas, no shopping, só zuando, rindo, falando besteiras.. 
 Você fez um grande estrago em mim, não estou sendo dramática, apenas realista. Só quero que esse buraco do meu coração se feche. Quero lhe mostrar que a vida não é só isso. Não só um sinal, mais uma decepção.
 Mas com os maiores erros aprendo, afinal sou humana. Minha amiga fica me avisando, que não adianta ficar se preocupando com coisas inúteis, que só vai me trazer lembranças piores. Porque eu sinti algo muito diferente quando estava com você, e descobri que você só estava me enrolando, era tudo falso.
 Descobri que antes de virar amigo de uma pessoa, tem que a conhecer muito bem antes, para não se decepcionar depois como aconteceu comigo.
 Só quero fechar os olhos, e sonhar, esquecer tudo. Mas o problema é que você me fez um estrago, e não da de esquecer. Devia ter ao menos me avisado antes, que alguém poderia sair perdendo. Poderia ter conversado comigo antes, mais nem isso fez. Pensei que você era aquela pessoa querida, que pode confiar. Me enganei.
 Enfim, quero deixa exclarecido que você só vai fazer parte de um passado muito doloroso para mim. Sim apenas um passado, nenhum presente mais. Foram apenas experiências ruins, que estou aprendendo como superar.
 É uma pena que a vida não seja como um conto de fadas, que não acabe com o amor eterno, mas aprendi que isso só acontece nos filmes, em outro mundo bem distante desse. Um dia desejo conhecer-lo.
 Não vou derramar mais nenhuma lágrima por você. Um ingrato que não merece, nenhum sacrifício por ninguém. Tomara que um dia você se de conta do que fez, e não repita seus erros, com outra pessoa. Pois  sei que vai magoar-la, e muito. Como fez comigo.

Last song

Esse foi realmente um livro que eu me apaixonei, A ultima múscia, eu achei a história tão linda. Eu não chorei no livro, mas chorei muito no filme, eu recomendo, é muito perfeito.
  A história conta sobre uma garota, Ronnie, que  foi passar o verão com o seu pai, que era divorciado de sua mãe. E ela nunca gostou dele, porque ele simplesmente sumiu quando ela era pequena, depois de um show. Mas ela descobre que as coisas não foram bem assim que aconteceram.Ronnie esbarra com um garoto na praia,Will. No começo ela não gostou nada dele,pois eram muito diferentes. Will jogava vôlei, e era popular.Ronnie era ao contrário, meio punk, com mechas roxas no cabelo *-* E o que eu achei mais lindo, é que eles se apaixonam.
 Mas o final que é o mais triste, não vou contar. Se não vai acabar com a graça do livro.

Rio de lágrimas


Sinto-me tão mal em pensar nele. Nunca pensei que fosse chorar por um garoto, e o problema é que eu tentei parar e não consegui. As lágrimas diminuíam, mas continuava soluçando. E o mais estranho é que não sou quem faz isso, é algo dentro de mim. Já parei para pensar porque fico assim, e descobri de imediato que estou  apaixonada, infelizmente. Se fosse um garoto todo certinho tudo bem, mas não. “ De que adianta ter o garoto perfeito, se quem te faz feliz é simplesmente aquele que não presta? ‘’. Essa é uma das frases que mais se encaixa comigo. Não sei por que, mas é sempre assim.
 Faço de tudo para tirar-lo da minha cabeça, mas não consigo. O que eu fiz para merecer isso? Tento me distrair com outras coisas, mas sempre estou pesando nele, é muito estranho. Por que as coisas acontecem assim?  Estou ficando cada vez mais irritada, e o pior de tudo é que ele é quase meu vizinho, os avôs dele moram de aluguel na casa do lado da minha, e sempre quando da, ele vem pra cá. 
Quando estou perto dele, me sinto uma completa idiota, é como se o mundo ao meu redor só girasse em torno de nós. Ficamos juntos no sofá, abraçados, conversando sobre coisas nada a ver que para nós faz sentido. Por mim passaria o resto das minhas vidas com ele. Mas um grande problema que tenho, é que quando estou longe dele me sinto um nada, fico o dia todo, pensando em nós, como é bom passarmos um final de semana inteirinho juntos. Sim só temos dois dias da semana juntos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A prova

Meu corpo estava todo suado, não conseguia dormir, eram  2 horas da manhã, e tinha que descansar, pois teria uma prova da matéria que eu não dominava: matemática. Virava de um lado para o outro na cama e não me vinha um pingo de sono. Não era uma noite normal, estava ventando muito e, como morava na rua da praia, escutava as ondas do mar estourando na areia.  Fui para a sacada, pois uma das coisas que mais me tranqüilizavam era tomar um ar.
Estava de pijama, deitada no chão mas, olhando para o lugar em que estava, percebi que não era no meu quarto. Comecei a ficar preocupada porque estava tudo escuro e, pelo o que conseguia enxergar, era uma floresta cheia de árvores grandes e altas. Estava toda encolhida e o frio era tão grande, que minha boca começou a tremer. Levantei –me e comecei a correr: não sei para onde, mas sentia que tinha que chegar a algum lugar . Deparei-me com uma árvore carregada de amoras bem suculentas e apanhei  três, uma para comer agora e duas para mais tarde. Quando dei  a primeira  dentada, o gosto era adocicado, nunca havia experimentado uma fruta tão saborosa como essa, tão madura. Entretanto, quando engoli, senti um gosto ácido e, quando olhei mais uma vez para a amora, percebi que obtinha uma forma parecida com um rosto. Fui para a claridade da lua para observar e percebi que se formara o rosto de meu pai falecido a dois anos. Comecei a chorar e a correr assustada, não sei para onde. Havia tropeçado em um galho e não conseguia me levantar, minhas pernas estavam rígidas, como se meus músculos estivessem se rompendo . Olhei para frente e me deparei com uma velha com aparência muito feia, ela gargalhava loucamente, e comecei a  chorar de nervosismo e medo ao mesmo tempo. Tentava me mexer, mas meu corpo estava se enrijecendo. A velha, então, lançou um pó verde sobre mim e logo me veio à cabeça: “pronto, ela vai me matar, e fazer sei lá o quê comigo”. Como não me vinha mais nada à cabeça, comecei a me tranqüilizar inspirando e expirando calmamente. Aos poucos, fui recuperando meus movimentos  e comecei a correr o mais rápido que conseguia. Como a velha não estava muito em forma, corria como um burrico, tropeçando e caindo. Não sei como, ela conseguiu me alcançar. Olhei bem para os olhos que fitavam o meu pescoço e percebi  que seus dentes eram bem afiados. Julguei que ela poderia ser uma vampira, seus olhos começaram a ficar avermelhados, e eu não conseguia mais correr de tanto medo.

Acordei  coberta de suor. Olhei para o relógio digital da cabeceira e vi que eram 6 da manhã, exatamente a hora em que meu pai havia falecido. Levantei , peguei o  uniforme da escola e fui tomar um banho quente .
Desci as escadas e uma voz aveludada me recebeu :
 - Querida eu fiz um pão quente para você tomar café .
Olhei para minha mãe mas me deparei com a velha do meu sonho .
  Eu tinha outro blog, mas ele vai acabar dia 31 de março, então ja resolvi criar um novo. Aqui vou falar do que bem entender , não vai ser apenas um tema, vão ser vários.
 Estou criando esse blog não apenas porque o outro ia acabar, e sim porque adoro escrever.